Violência extrema no norte de Moçambique

Violência domina norte de Moçambique
Violência domina norte de Moçambique Direitos de autor ITWFP
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Programa Alimentar Mundial alerta para crise humanitária e fala em mais de 300 mil deslocados dependentes de ajuda.

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A violência no norte de Moçambique e a situação humanitária precária estão a provocar a deserção em massa de milhares de habitantes que lutam pela vida.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, a escalda de tensão obrigou muitas pessoas a abandonar as casas e as colheitas, privando-as de acesso a alimentos.

O Programa Alimentar Mundial fez saber que precisa urgentemente de 4,7 milhões de dólares mensais para apoiar os deslocados e sublinhou que sem essa ajuda terá de reduzir as porções de alimentos já em dezembro.

"Neste momento temos 310 mil pessoas das províncias de Cabo Delgado, Nampula e Niassa. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados reportou que mil refugiados cruzaram o rio Ravuma para chegar à Tanzânia", sublinhou Lola Castro, diretora regional do Programa Alimentar Mundial.

Imagens de um vídeo que mostra uma mulher nua brutalmente assassinada na região correram mundo e revelam a gravidade da situação.

Os executores estão vestidos com fardas das Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique, mas o Governo disse que não são homens do Exército e que as imagens foram manipuladas, ao mesmo tempo que prometeu uma investigação.

O vídeo começou a circular dias depois de a Amnistia Internacional pedir às autoridades moçambicanas a investigação de alegados abusos por parte das respetivas forças em Cabo Delgado, onde jihadistas tentam ganhar terreno.

Rebeldes, que se disseram leais ao autodenominado Estado Islâmico, e Exército são apontados nas alegações atrocidades.

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