A população culpa as infraestruturas deficientes pela rapidez com que as vias ficam inundadas
Poucas horas chegaram para que várias ruas do Rio de Janeiro ficassem inundadas e intransitáveis. Pessoas com água pelos joelhos ou a usar o engenho possível para chegarem o mais secas possível a casa e carros semi-afundados. Era esse o panorama em muitas vias da cidade, na tarde de terça-feira, depois de, em apenas 24 horas, ter caído mais chuva do que a média histórica de todo o mês de setembro. A população culpa as infraestruturas deficientes: "Fizeram uma obra durante nove meses aqui, mas não concluíram. Choveu um pouco e está tudo alagado, não passa ninguém. É dinheiro público, dinheiro nosso que foi investido, comeram o dinheiro e ninguém fez nada", desabafa Fabiano Cunha, motorista.
As cheias obrigaram ao fecho de dezenas de vias na cidade, em particular nos bairros de Muzema, Vargem Grande e Jardim Maravilha. Nas favelas da Rocinha, da Formiga e do Sítio Pai João foi acionado o alerta para o risco de deslizamentos.