Presidente guineense fez apelo à união em prol do desenvolvimento do país
A Guiné-Bissau celebrou 47 anos de independência numa cerimónia restrita, devido às medidas sanitárias ligadas à pandemia de coronavírus, mas com uma mensagem de apaziguamento, depois de meses de contestação à eleição do presidente Umaro Sissoco Embaló.
As comemorações contaram com a presença dos chefes de Estado da Nigéria, Mauritânia, Burkina Fasso e Senegal. Portugal esteve representado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.
O presidente da Guiné-Bissau aproveitou a ocasião para apelar aos guineenses para porem de lado as divergências e trabalharem em conjunto para o desenvolvimento do país.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, que domina a vida política do país desde a independência, em 1973, recusa reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das presidenciais, em dezembro de 2019.
Mas o chefe de Estado foi reconhecido pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, mediadora da crise no país, e a vitória foi também confirmada pelo Supremo Tribunal.