Guterres frisa "impacto sem precedentes" da Covid nas economias mundiais

Guterres frisa "impacto sem precedentes" da Covid nas economias mundiais
Direitos de autor Paul Chiasson/AP
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Secretário-geral da ONU apela a reforço dos recursos do Fundo Monetário Internacional

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Com mais de um milhão de mortos em todo o mundo, a pandemia de coronavírus tem um pesado custo humano, mas também um impacto "sem precedentes" nas economias mundiais.

Uma constatação do secretário-geral da ONU, que apelou à comunidade internacional para aumentar os recursos do Fundo Monetário Internacional.

Esta crise custou vidas e sustento e teve um impacto sem precedentes nas economias, sobretudo em países e comunidades menos capazes de reagir. [...] É exatamente o tipo de crise para a qual o FMI foi criado, para ajudar a recuperar economias em dificuldade.
António Guterres
secretário-geral da ONU

O foco de António Guterres foi os países em desenvolvimento, mas a pandemia também está a afetar profundamente as economias e mercado de trabalho na Europa, motivando nomeadamente protestos em setores que se encontram parados.

Steve Warren, empresário:"É frustrante fazer parte da indústria dos eventos, que organiza por exemplo eventos de caridade, e estar agora aqui a pedir apoio e investimento."

Luke Avery, técnico de iluminação:"Quanto podermos voltar aos concertos e eventos com público, não sei qual será a situação. Gostava que os negócios tivessem um apoio, para que eu tenha um futuro profissional."

Em Barcelona, milhares de jovens médicos protestam para exigir melhores condições de trabalho, num momento em que o país, como o resto da Europa, enfrenta não só um clima de recessão motivado pelo coronavírus, como uma segunda vaga da pandemia.

Isa Zhang, médica:"Foi durante a pandemia que vimos como somos essenciais. Cobrimos lugares para os quais não fomos preparados, às vezes completamente sozinhos, tomando decisões acima das nossas capacidades. Não sei se agora estamos a receber apoio suficiente."

Face à forte expansão do vírus, França viu-se obrigada a apertar novamente as restrições, incluindo o fecho temporário de bares e restaurantes numa parte do sudeste do país. Uma decisão recebida com protestos e vozes críticas a apelarem a uma manifestação nacional.

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