Começa este sábado o Festival Lumière em Lyon

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Nem a pandemia travou Thierry Frémaux que, depois de ter visto anulado o Festival de Cinema de Cannes, fez tudo para que o Festival Lumière acontecesse

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Apesar da pandemia, tem inicio este sábado o Festival de cinema Lumière.

Depois de ter visto anulado o Festival de Cannes, Thierry Frémaux fez tudo para que a 12° edição do festival de Lyon pudesse acontecer, respeitando as medidas de segurança que se impõem.

O cinema está a sofrer profundamente, mas, numa entrevista à Euronews, Frémaux recusa a certidão de óbito: "Já várias vezes foi anunciada a morte do cinema. E, de cada vez, o cinema sobreviveu e passou por cima disso. É claro que é uma grande crise para o cinema, para as companhias aéreas, para todas as indústrias. E todos vamos sobreviver a isto, pensando no futuro".

Para já é preciso enfrentar os desafios do presente. A pandemia está a ter um impacto devastador na cultura e o cinema é particularmente afetado.

No Reino Unido, a Cineworld vai encerrar o negócio e está a despedir funcionários na esperança de poder reabrir em 2021.

Os atrasos na estreia dos filmes puseram em causa 5500 postos de trabalho. A estreia do filme de James Bond No Time To Die foi adiada duas vezes e deverá agora ser lançado em abril de 2021.

Thierry Frémaux acredita que tudo volta ao normal depois da pandemia: "Vejamos o futebol. Agora não temos público nos estádios. Todos pensam que as pessoas voltarão. Porque seria diferente no futebol, ou no desporto ou no cinema? Aqueles que gostam de cinema voltarão de certeza".

Quem passar pelo Festival Lumière terá muito para ver até 18 de outubro: entre os cerca de 150 filmes da programação, estão os 23 da da Seleção Oficial que Cannes não exibiu e este fim de semana, serão homenageados os irmãos Dardenne.

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