Democratas contra confirmação de Amy Coney Barrett

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Direitos de autor Patrick Semansky/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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Senado dos Estados Unidos confirma nomeação de Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal. Democratas contestam

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O Senado dos Estados Unidos da América confirmou a nomeação da conservadora Amy Coney Barrett para o Supremo Tribunal com 52 votos a favor e 48 contra.

Esta foi uma vitória de Donald Trump a poucos dias das eleições presidenciais.

O Partido Democrata condenou a decisão. A senadora republicana do Estado de Tennesse, Marsha Blackburn, disse entender o seu desapontamento.

"Sabemos que parte da frustração deles nasceu do facto de a Justiça Barrett não se submeter. Ela não se submeteria à agenda das mulheres que os esquerdistas pensam que uma mulher tem de se submeter para ser reconhecida como realizada, como plenamente feminina",

A senadora democrata do Estado de Washington, Patty Murray, apontou o dedo aos republicanos.

"Não devemos votar nesta nomeação vitalícia enquanto o próprio povo americano estiver no meio de uma votação, para nos dizer como quer que seja o futuro deste país. (...) E em vez de trabalharem com os democratas para fazer passar um alívio sério, que as nossas comunidades estão a pedir. Os republicanos recusam-se a fazer outra coisa que não seja meter esta juíza anti-sistema de saúde no Supremo Tribunal".

Nas ruas, as opiniões dividiram-se, com manifestações, em frente ao edifício do Supremo Tribunal, em Washington, a favor e contra a confirmação da juíza Barrett.

Um dos manifestantes mostrou-se contente pois, afirma que "É tempo de nos livrarmos do aborto, é assassinato, aborto é assassinato". Temos de nos livrar dele agora".

Já outro, refere "que é uma verdadeira pena, não porque discorde pessoalmente da sua política, mas porque o processo de nomeação foi muito politizado, e penso que prejudica a credibilidade do Supremo Tribunal".

A designação de Amy Coney Barrett garante uma maioria conservadora de 6-3 no Supremo Tribunal.

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