Paralisação é destinada a exigir a demissão do presidente da Bielorrússia e foi convocada pelos opositores políticos.
Há 26 anos no poder, o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, considerou serem terroristas os manifestantes e os grevistas que participam na paralisação nacional convocada pelos opositores e destinada a exigir a sua demissão.
"Já não é guerra de informação mas sim uma guerra de terrorismo lançada contra nós a partir de várias direções. Temos que parar isto", declarou Lukashenko, no segundo dia de greve geral depois de ignorar o ultimato dado pela oposição e cujo prazo terminou no domingo. A orientação de Lukashenko é para as forças da ordem agirem contras estudantes e trabalhadores que participam no protesto.
Na segunda-feira, primeiro dia de greve geral, foram detidas cerca de 600 pessoas, de acordo com as autoridades. Ainda não há dados oficiais sobre as detenções esta terça-feira. A organização dos direitos humanos Vesná indicou ao início da tarde que pelo menos 36 pessoas foram detidas.