Acordo de paz "azedo" em Erevan

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Centenas de pessoas saíram às ruas da capital da Arménia para contestar o acordo de paz que o país assinou com o Azerbaijão no conflito por Nagorno Karabakh. O governo diz não ter tido alternativa por ter ficado militarmente encurralado.

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Sentimento de revolta na capital da Arménia. Centenas de pessoas concentraram-se no centro da Erevan para contestar o acordo de paz que o país assinou com o Azerbaijão depois de avanços significativos das forças leais a Bacu no conflito pelo controlo do enclave de Nagorno Karabakh. O primeiro-ministro considera não ter tido alternativa. Nikol Pashinyan explicou que "se as hostilidades continuassem, haveria uma grande probabilidade de Stepanakert, Martuni, e Askeran serem capturadas, e a seguir as áreas defensivas dois, três, quatro, cinco e seis ficariam cercadas e milhares dos nossos soldados também".

O acordo, assinado na terça-feira, prevê que a Arménia retire as suas forças de várias províncias azeris, ocupadas no início dos anos 90 e adjacentes a Nagorno Karabakh, mas manterá controlo dos territórios povoados por arménios numa região considerada, desde 1921, uma república autónoma juridicamente sob soberania do Azerbaijão.

Caberá à Rússia manter a paz no território.

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