As eleições "mais seguras da história", garante agência federal

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Direitos de autor J. Scott Applewhite/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Figueira
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Agora foi um organismo dependente da própria administração de Trump a desmentir as alegações de fraude feitas pelo ainda presidente dos EUA

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A agência federal que supervisionou o processo eleitoral nos Estados Unidos desferiu um novo golpe em Donald Trump e nas alegações de fraude que continua a fazer, enquanto em vários Estados prossegue a contagem dos votos, mesmo com a vitória já atribuída a Joe Biden.

A Agência para a Cibersegurança e Segurança de Infraestruturas, dependente do Departamento de Segurança Nacional, diz que as eleições do dia 3 foram "as mais seguras da história". Também a presidente democrata da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, dizem que Donald Trump tem de aceitar os factos, para bem do país, com as infeções e mortes por Covid-19 a atingirem um novo pico.

Pelosi disse que "é preciso parar com este circo e trabalhar, porque o que realmente interessa aos americanos é a saúde e a segurança económica".

Chuck Schumer pediu a Trump e aos seguidores que aceitem a derrota: "As eleições acabaram e o resultado foi claro. O presidente Trump perdeu. Joe Biden será o próximo presidente dos Estados Unidos e Kamala Harris será a próxima vice-presidente. Senadores republicanos, parem de negar a realidade. Parem de duvidar, deliberadamente e sem escrúpulos, do nosso processo democrático e passem a focar-se na Covid-19".

Kevin McCarthy, líder dos republicanos na Câmara dos Representantes, apoiou a ideia de que é preciso terminar todas as contagens e recontagens de votos antes de ser declarado um vencedor e felicitou-se pelo crescimento dos Republicanos no Congresso.

Trump insiste que venceu as eleições e apresenta "provas" inconsistentes

Por ocasião do Dia dos Veteranos, Donald Trump apareceu pela primeira vez em público desde o anúncio da derrota, mas por enquanto continua a exprimir-se apenas através do Twitter e não dá sinais de querer conceder a vitória a Biden, mesmo sendo contestado pela rede social.

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