Ruas de Minsk de luto por mais um manifestante morto

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De  Teresa Bizarro
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Raman Bandarenka, um artista de 31 anos detido no início da semana, morreu no hospital alegadamente depois de ter sido espancado pela polícia

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Milhares de pessoas voltaram a protestar nas ruas da capital da Bielorrússia. Manifestação contra o regime de Lukashenko e em memória de Raman Bandarenka, um artista detido esta semana durante uma outra manifestação e que acabou por morrer no hospital.

O bielorrusso tinha 31 anos e terá sido espancado pela polícia.

Sviatlana Tsikhanouskaya, líder da oposição bielorrussa, está numa visita oficial à Lituânia, mas enviou uma mensagem aos manifestantes em luto. "Vamos fazer tudo para enfraquecer o regime, trazer justiça e aproximar-nos de eleições livres. Por Raman Bandarenka, pelos presos políticos, pela nossa família e por nós próprios. Por todos os que foram mortos em nome da vontade de viver na Bielorrússia," garantiu.

Raman Bandarenka foi a oitava pessoa a morrer na sequência das manifestações que têm ocupado as ruas de Minsk desde Agosto. Protestos pela reeleição de Alexander Lukashenko para a presidência num resultado que a oposição contesta.

Sviatlana Tsikhanouskaya conta com o apoio de Bruxelas. A Comissão Europeia recebeu mandato dos Estados-membros para preparar um plano económico que viabilize a passagem de poder na Bielorrússia.

Nas palavras de Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão, "a União Europeia está preparada para mobilizar todos os meios económicos para apoiar a mudança democrática".

Desde as eleições de agosto, foram já detidas 17 mil pessoas na Bielorrússia.

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