Boeing 737 Max autorizado a regressar aos céus

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O avião foi proibido de voar depois de dois desastres aéreos terem provocado a morte a 346 pessoas em 2018 e 2019, A causa foi apontada a um defeito num sistema de segurança destinado a manter a sustentação do aparelho no ar.

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Autorizado a voar. O regulador do trafego aéreo norte-americano autorizou o regresso do Boeing 737 MAX aos céus. Terminam assim 20 meses de interdição depois de dois desastres aéreos que mergulharam a empresa numa crise.

A administração federal da aviação anunciou em comunicado que "o design e a certificação do avião tiveram um nível sem precedentes de avaliações em todo o mundo. Os reguladores vão perceber que as alterações vão dar confiança para validar a segurança de voo do avião nos respetivos espaços aéreos".

Steve Dickson, dirigente da Administração Federal da Aviação, explicou que "com base nas atividades que levamos a cabo durante estes últimos 20 meses e na minha experiência de voo no avião, posso afirmar que me sinto 100 por cento confortável a voar nele com a minha família".

O analista Alex Macheras explica que este é "o acontecimento mais importante desde que o MAX 737 foi interditado há cerca de dois anos. O que regulador diz agora é que o avião é seguro. Isto abre caminho para o avião, pelo menos nos Estados Unidos, regressar aos céus, provavelmente no final deste ano com a American Airlines. Mas o que não precisamos observar de perto é como o mundo vai responder".

A Euronews contactou a Agência Europeia para a Segurança da Aviação para perceber a posição no que diz respeito ao 737 MAX e a possibilidade de regressar aos céus europeus.

O regulador europeu respondeu em comunicado a explicar que "haverá uma longa lista de procedimentos a serem cumpridos, incluindo consultas e uma aprovação definitiva que poderá estar concluída o mais tardar no principio do próximo ano. Depois haverá procedimentos a serem aplicados pelas companhias aéreas".

O avião foi proibido de voar depois de dois desastres aéreos terem provocado a morte a 346 pessoas em 2018 e 2019, A causa apontada foi um defeito num sistema de segurança destinado a manter a sustentação do aparelho no ar.

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