Autoridades europeias preparam aprovação da vacina anti Covid-19

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De  Joao Duarte Ferreira
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Pfizer em associação com a BioNTech e a Moderna são as empresas que concorrem à aprovação das autoridades

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Na Europa, há razões para otimismo. As duas vacinas promissoras poderão ser aprovadas até ao final do ano.

A Pfizer, associada à alemã, BioNTech, e a Moderna são as duas empresas que procuram obter o aval das autoridades até ao final de dezembro.

Mas se a velocidade deste processo preocupa os analistas, é também sinal de esperança.

"Se fizermos isto em diálogo com as autoridades, então temos uma possibilidade de receber aprovação dos Estados Unidos ou Europa, ou ambas as regiões ainda este ano. É também possível que possamos começar a disponibilizar a vacina ainda em dezembro mas para tal, é preciso que todos trabalham em estreita colaboração e intensamente", afirma o diretor executivo da BioNTech, Uğur Şahin.

As autoridades europeias preparam-se para chegar a acordo relativamente à compra das vacinas. Bruxelas menciona o final do ano.

Falando na quinta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou:

"A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) fala de autorização de comercialização condicional, isto é o primeiro passo para as vacinas da BioNTech e da Moderna chegarem ao mercado, o que poderá aocntecer na segunda metade de dezembro, se tudo correr sem problemas".

Atingidas pela crise no turismo, as companhias aéreas preparam-se igualmente para o desafio que é distribuir a vacina.

A companhia aérea alemã, Lufthansa, afirma que está preparada para a distribuição em larga escala.

A Hungria é o único país europeu que já tem uma vacina. Budapeste adquiriu a versão russa que não passou testes clínicos e não foi aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos.

Moscovo registou a vacina em agosto e há poucos dias anunciou que tem uma taxa de eficácia de 92%.

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