Alerta para "terceira vaga" da pandemia em janeiro

O Presidente português sublinhou que a pressão que o SNS está a sentir pode aumentar nas próximas semanas
O Presidente português sublinhou que a pressão que o SNS está a sentir pode aumentar nas próximas semanas Direitos de autor PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP
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De  Teresa Bizarro
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Presidente português não descarta o prolongamento do estado de emergência até às eleições presidenciais

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O estado de emergência em Portugal vai durar o tempo necessário para o combate à pandemia. Garantia dada esta sexta-feira pelo Presidente da República. Marcelo Rebelo de Sousa renovou para já até 8 de dezembro este período de excepção e, numa comunicação ao país, admitiu a possibilidade de uma terceira vaga da pandemia já em janeiro.

É provável que uma terceira vaga possa ocorrer entre Janeiro e Fevereiro e será tanto maior quanto maior o número de casos um mês antes
Marcelo Rebelo de Sousa
Presidente da República Portuguesa

O Chefe de Estado garantiu que os números das próximas semanas são determinantes para se saber se Portugal vai passar o Natal confinado; se vai até ter eleições presidenciais em janeiro em Estado de emergência.

Sublinhando a pressão a que o Serviço Nacional de Saúde está sujeito, pediu mais uma vez aos portugueses sentido cívico na prevenção de situações críticas.

Mesmo aqueles que, por princípio, por visão da realidade, por primazia à economia e à sociedade, por qualquer outra razão, não entendem, não aceitam o eco europeu e mundial dado à covid-19, terão de admitir que há, de facto, internados e cuidados intensivos de covid-19 que têm direito à vida e à saúde e que há doentes não covid-19 que têm exatamente o mesmo direito à vida e à saúde que os primeiros
Marcelo Rebelo de Sousa
Presidente da República portuguesa

A este propósito, o presidente português apela para que não se extremem posições, nomeadamente entre os que defendem a vida e a saúde e os que pedem a reabertura urgente da economia.

Nas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, "há tempo para apurar responsáveis. Não faltarão eleições para isso."

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