Inglaterra prepara desconfinamento na próxima semana

Inglaterra prepara desconfinamento na próxima semana
Direitos de autor Ronald Zak/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Ronald Zak/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
De  Euroews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Boris Johnson anuncia o fim do desconfinamento geral na próxima semana, mas lembra que o perigo não passou e que, masmo com vacina, o caminho será longo

PUBLICIDADE

Restrições definidas a nível local, testes rápidos e vacina. Boris Johnson anunciou o novo plano de Inglaterra para lutar contra o novo coronavírus.

A notícia de que a AstraZeneca e a Universidade de Oxford têm uma vacina com 90% de eficácia está a aumentar a esperança. A alguns dias de sairem de mais um confinamento geral, os ingleses ouviram que este não será um Natal normal, que o perigo não passou e que o caminho vai ser longo até repirarem de alívio.

"Mesmo que as três vacinas sejam aprovadas, mesmo que os calendários de produção sejam cumpridos e que as vacinas fiquem prontas mais cedo do que o previsto, passarão meses até que possamos ter a certeza de que inoculámos todos os que necessitam de uma vacina. E esses meses serão difíceis. São meses frios - janeiro e fevereiro -, quando o SNS está sob a sua maior pressão. E é por isso que, quando sairmos do confinamento, na próxima semana, não devemos simplesmente deitar fora os ganhos que todos obtivemos", afirmou  primeiro-ministro, durante a apresentação d novo pacote de medidas.

Depois do Reino Unido, a Itália tornou-se agora o sexto país do mundo e o segudo da Europa, a ultrapassar as 50.000 mortes.

O governo continua a resistir à imposição de outro confinamento geral, concentrando-se antes nas restrições regionais e num recolher obrigatório nocturno a nível nacional. As autoridades dizem que as medidas que incluem o encerramento de bares e restaurantes nas áreas mais atingidas estão a ter efeito.

Entretanto, a OMS está preocupada que as celebrações de Natal possam causar um pico nas infeções.

Maria Van Kerkhove, lider da equipa técnica da Covid-19, na organização, apela: "Felizmente, muitas pessoas em todo o mundo têm acesso a possibilidades de se ligarem virtualmente, e penso que essa pode ser a forma que muitas áreas precisam de seguir, e quero dizer que, mesmo que não possam celebrar juntos este ano, podem encontrar formas de celebrar quando tudo isto acabar".

Um Natal diferente que, para muitos, será bastante duro. Os hospitais, na Grécia, estão a monitorizar um surto de infeções na segunda cidade do país, Salónica. Os funcionários dizem estar a preparar-se para o pior, com apenas 4% das camas disponíveis nas unidades de cuidados intensivos.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Novo confinamento geral em Inglaterra

População da China diminui pelo segundo ano consecutivo

Cristãos ortodoxos celebraram o Natal este fim de semana