Europa luta contra a covid-19 a várias velocidades

Planos de vacinação variam de país para país
Planos de vacinação variam de país para país Direitos de autor Ted S. Warren/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
De  Bruno Sousa
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Apesar de ainda não existir vacina aprovada, Alemanha e Espanha garantem estar a postos. Portugal ainda não tem plano de vacinação

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A Agência Europeia de Medicamentos tem nas mãos o futuro das vacinas contra a covid-19 e enquanto o Santo Graal da medicina atual não é aprovado, Bruxelas esforça-se para responder a uma voz à ameaça do coronavírus.

Existem no entanto motivos para otimismo e esta semana, Ursula von der Leyen revelou que as primeiras vacinas podem chegar aos cidadãos europeus até final do ano.

A investigação prossegue a um ritmo nunca antes visto e existem perto de cinquenta vacinas diferentes em fase de ensaios clínicos. Bruxelas também já flexibilizou o caminho para a aprovação das vacinas.

Para Angela Merkel, isto não irá resolver o problema de forma imediata mas representa uma luz ao fundo do túnel.

A Alemanha garante estar preparada para agir assim que as vacinas forem aprovadas e estuda a reconversão de aeroportos desativados em centros de vacinação.

Em Espanha, prevê-se a utilização da rede pública do Sistema Nacional de Saúde mas nem por isso a meta deixa de ser ambiciosa e Pedro Sánchez anunciou que uma fatia substancial da população deve ser vacinada no primeiro semestre de 2021.

O governo espanhol tem já um plano de vacinação a postos, que dividiu os cidadãos em dezoito grupos distintos. Os quatro grupos de risco mais elevado, cerca de dois milhões e meio de pessoas, deverão ser imunizados até final de março.

Em Portugal, ainda não existe um plano de vacinação definido mas a ministra da Saúde, Marta Temido, garante que o país estará preparado assim que for aprovada uma vacina pela Agência Europeia de Medicamentos.

Tempos excecionais exigem medidas excecionais. Bruxelas pede acesso universal à vacina e a proteção dos mais frágeis, mas enquanto não conseguir colocar os diversos países europeus na mesma onda, é cada um por si.

Editor de vídeo • Bruno Sousa

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