Thomas Colville apostado em bater o recorde do Troféu Júlio Verne. Já dobrou o Cabo da Boa Esperança, mas não viu o Adamastor.
Thomas Coville parece lançado para bater o recorde do Troféu Júlio Verne, uma regata à volta do mundo, semelhante à Vendée Globe e simultânea à outra prova, igualmente sem escalas, mas com a diferença de que aqui os velejadores são ajudados por uma tripulação.
Coville já dobrou o Cabo da Boa Esperança e não há notícias de que tenha visto, por lá, sinais do Adamastor. Ao fim de 12 dias de viagem, Coville navega em pleno Oceano Índico, a uma velocidade média de 70 quilómetros/hora. O problema, agora, é o frio.
"Agora, atacamos o frio. O mar e as cores são diferentes desde há dois dias. Agora é tudo em tons de cinza. Mergulhamos no grande sul. A embarcação está pronta, a tripulação também e eu estou cheio de vontade", diz.
O atual recorde é detido por François Joyon, que em 2017 conseguiu completar esta volta ao mundo em 40 dias e 23 horas, ou seja, cerca de metade do que fizeram, na ficção, os heróis criados pelo autor que dá nome à prova.