Europa reforça restrições para o Natal

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Direitos de autor Markus Schreiber/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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Dinamarca segue o exemplo da Alemanha e fecha comércios não essenciais para tentar conter propagação da Covid-19

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A Dinamarca tornou-se no mais recente país europeu a endurecer o reconfinamento parcial para tentar conter a propagação da Covid-19.

A partir do dia 25 todos os comércios não essenciais serão temporariamente fechados, com a medida a ser aplicada já a partir desta quinta-feira para os centros comerciais.

Escolas e lojas fechadas é também uma realidade na Alemanha, que avançou já com novas restrições esta quarta-feira, dia em que o país registou 952 mortes ligadas ao coronavírus, um recorde desde o início da pandemia.

Face aos receios de que a quadra festiva se traduza numa maior propagação no número de casos, a Organização Mundial de Saúde recomendou o uso de máscaras e o distanciamento social nos encontros familiares, por ocasião do Natal e do Ano Novo. A instituição sugeriu também a limitação no número de participantes e a organização das festividades no exterior, sempre que isso for possível.

No Reino Unido, pubs, restaurantes e hotéis foram obrigados a fechar portas pela terceira vez este ano.

O primeiro-ministro Boris Johnson apelou aos britânicos para serem "extremamente prudentes", em particular nos contactos com pessoas idosas ou de grupos de risco.

Boris Johson, primeiro-ministro do Reino Unido:"Estamos, através do Reino Unido e a todos os níveis do governo, a pedir-vos que pensem bastante nos próximos dias sobre se podem fazer mais para vos proteger e aos outros. Estamos a manter as leis, mas queremos enviar todos a mesma mensagem: um Natal mais pequeno e mais curto será um Natal mais seguro."

Em Espanha, o primeiro-ministro Pedro Sanchez classificou a situação de "inquietante", deixando antever a possibilidade de que o governo volte a avançar com medidas mais restritivas também durante o Natal.

Um em cada dez espanhóis - ou seja, cerca de 4,7 milhões de pessoas - foram até ao momento infetados com a Covid-19, segundo um novo estudo apresentado esta quarta-feira pelo executivo.

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