Aumenta o caos na fronteira entre o Reino Unido e França

Aumenta o caos na fronteira entre o Reino Unido e França
Direitos de autor Frank Augstein/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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De  Euronews com Lusa
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Milhares de camionistas vão ter de testar negativo para a Covid-19

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O desgaste aumenta para os camionistas retidos no porto britânico de Dover. França reabriu as fronteiras mas a notícia de que vão ser precisos mais dias antes de voltar a casa não foi bem recebida e deu origem a confrontos com a polícia. Para entrar num barco para o continente é necessário ter testado negativo para a Covid-19. O exército britânico foi recrutado para ajudar a criar centros de testes temporários, mas é preciso testar mais de 4 mil camionistas e muitos já perderam a esperança de passar o Natal com a família.

Esta quarta-feira, depois de ser levantada a proibição de circulação de 48 horas, chegaram a Paris os primeiros passageiros britânicos.

A partir de agora é possível o regresso de nacionais e residentes legais em França, mas sempre com um teste negativo à covid-19.

Antram estima perdas superiores a 3 ME

A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) estima que as empresas podem sofrer perdas diretas superiores a três milhões de euros devido aos motoristas portugueses retidos no Reino Unido.

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da associação, André Matias de Almeida, disse que o balanço da Antram é o de que, “durante estes poucos dias”, as perdas para as empresas possam “ultrapassar os dois, três milhões de euros”.

“Este valor que estamos a avançar é um valor para as perdas diretas, ou seja, são transportes e serviços que não foram realizados, e há, obviamente, todo o conjunto de situações que não pode ser realizado, por os veículos se encontrarem alocados e retidos num determinado espaço, cuja intenção era que circulassem para o espaço europeu e pudessem prestar outros serviços”, explicou o responsável.

De acordo com as informações mais recentes recolhidas pela Antram junto dos seus associados, a circulação dos motoristas portugueses, retidos na fronteira entre o Reino Unido e a França, bloqueados após a identificação de uma nova estirpe do coronavírus, ainda não está a acontecer.

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