Donald Trump atribuiu indultos e comutações de penas a 20 pessoas, entre as quais o seu ex-assessor de campanha, George Papadopoulos
A menos de um mês de deixar a Casa Branca, Donald Trump distribui indultos e comuta penas.
Foram contempladas 20 pessoas entre as quais dois dos condenados no âmbito do inquérito sobre a ingerência russa nas eleições norte-americanas em 2016: o ex-assessor da campanha de Trump, Georges Papadopoulos e o advogado Alex van der Zwaan. Ambos se tinham declarado culpados de mentir ao FBI.
Entre os que receberam o perdão presidencial estão ainda três ex-congressistas republicanos, Duncan Hunter da Califórnia, Chris Collins de Nova Iorque e Steve Stockman do Texas.
Stockman cumpria uma pena de dez anos de prisão por branqueamento de dinheiro; Collins cumpria 26 meses por fraude na bolsa e Hunter estava prestes a entrar na prisão por malversação de fundos de campanha.
Foram ainda indultados quatro antigos funcionários da sociedade de segurança privada, implicados na morte de 14 civis no Iraque, em 2007, naquele que foi um dos episódios mais sombrios da presença americana no país.
Os quatro elementos tinham sido reconhecidos como culpados de participação numa troca de tiros, num acontecimento que provocou um verdadeiro escândalo internacional, suscitou críticas da comunidade internacional e desencadeou uma onde de ressentimento dos iraquianos em relação aos Estados Unidos.
Um desses homens, Nicholas Slatten, foi condenado a prisão perpétua. A Casa Branca justificou o indulto afirmando que "estes homens eram antigos militares, com um longo passado ao serviço da nação".