50 jornalistas assassinados em 2020, grande parte em países em paz

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Relatório publicado esta terça-feira pela organização não-governamental Repórteres sem Fronteiras revela dados preocupantes

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O México é considerado um dos países mais perigosos do mundo para os jornalistas. Este ano, oito profissionais foram assassinados durante investigações a cartéis de droga.

Mas de acordo com um relatório da organização não-governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras, publicado esta terça-feira, em 2020 morreram, ao todo 50 jornalistas, grande parte em zonas de paz.

"Este ano os jornalistas estiveram mais ausentes do terreno por causa da pandemia, mas importa, acima de tudo, ressalvar a tendência que emergiu em anos anteriores e se tornou mais clara no ano passado de que 68%, ou seja mais de dois terços dos jornalistas, foram assassinados em países em paz, simplesmente porque se tornaram alvos a abater deliberadamente. Publicam reportagens e investigações que incomodam e ao difundirem estas informações que incomodam determinados governos, são visados deliberadamente e neutralizados", sublinhou Pauline Adès-Mevel, porta-voz da ONG.

Mas não são só os jornalistas de investigação que estão na mira. Alguns profissionais que cobrem manifestações como as do movimento Black Lives Matter nos EUA também foram feridos deliberadamente.

Ainda de acordo com o relatório da Repórteres sem Fronteiras, muitos jornalistas sofrem de intimidação e de violência pelo que os países, individualmente, são chamados a desenvolver mecanismos mais proativos de proteção.

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