Príncipe árabe investe no Beitar Jerusalém

Príncipe árabe investe no Beitar Jerusalém
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Clube de futebol israelita é conhecido por ser um dos mais sionistas, com ligações ao partido nacionalista conservador Likud.

PUBLICIDADE

O Xeque Hamad Bin Khalifa Al Nahyan, da família real dos Emirados Árabes Unidos, comprou 50% das ações do clube de futebol Beitar Jerusalém, um dos mais sionistas de Israel, com ligações ao partido nacionalista conservador Likud.

Esta parceria é uma das negociações comerciais entre Israel e os Emirados Árabes Unidos que ocorrem após a assinatura de acordos em setembro para estabelecer novas relações diplomáticas entre os dois países.

O dono do clube, o israelita Moshe Hogeg, destacou que o acordo foi selado na véspera do Hanukkah, uma importante celebração anual judaica que evoca a luta do seu povo e celebra a vitória da luz sobre a escuridão.

Hogeg afirmou que "a imagem racista que o clube tinha" foi uma das razões que o levou a comprá-lo em 2018. O investidor sublinhou que "esse problema se reflete negativamente não só no clube, mas também em Israel, pois no lugar mais sagrado algumas pessoas estão a fazer coisas que são contra todas as religiões. Trata-se de ódio", e Hogeg referiu que "não queria que a imagem deste clube de Israel fosse prejudicada por algo como o ódio".

O Beitar Jerusalém, onde joga o português Diogo Verdasca, é conhecido por não aceitar árabes devido aos insultos dos adeptos radicais da claque "La Família" que costuma gritar, "morte aos árabes" nos estádios.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Racismo, um problema enraizado no futebol

Sete detidos por racismo e incitação ao ódio contra Vinicius Junior

Avançado do Real Madrid vítima de insultos racistas