Democratas querem demissão de Donald Trump

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Na sequência dos tumultos de quarta-feira, no Capitólio, os democratas ameaçam Donald Trump com um segundo processo de destituição, caso o presidente cessante não se demita.

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Em torno do Capitólio, a paz é tensa e musculada. Com a memória do ataque de há dias ainda fresca, a segurança da casa da democracia norte-americana foi reforçada enquanto os democratas exigem a demissão de Donald Trump.

Nas imediações, do lado de fora, pessoas prestam homenagem ao polícia morto durante o confronto com os apoiantes do presidente cessante.

No Congresso, do lado de dentro, democratas pressionam republicanos para forçar o presidente cessante a demitir-se. Caso não o faça, Trump arrisca-se a enfrentar um novo processo de destituição.

Carolyn Maloney, representante democrata por Nova Iorque, afirmou este sábado que Trump "é uma clara ameaça à (...) democracia", e que, se não se demitir, "os líderes do país" vão ter de invocar a 25.ª emenda. Caso não o façam, o Congresso "vai regressar na próxima semana e avançar com o segundo processo de destituição".

Parte da violência na invasão do Congresso, esta quarta-feira, ficou registada em imagens, muitas delas captadas pelos próprios transgressores. A "insurreição", como lhe chamou Joe Biden, resultou em cinco mortos, além de um rasto de destruição e mensagens de ódio deixadas pelo caminho.

Mas os apoiantes de Donald Trump prometem manter as manifestações de desagrado com os resultados eleitorais e recusam-se a aceitar Biden como o futuro presidente dos Estados Unidos da América.

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