Crise sanitária agravada pela corrupção

Crise sanitária agravada pela corrupção
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Portugal em 33º lugar no índice da Transparência Internacional.

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Uma crise sanitária agravada pela corrupção - é esta conclusão da organização Transparência Internacional. No relatório anual da organização não-governamental sobre o Índice de Perceção da Corrupção, que analisa 180 países e territórios, o cenário mantém-se um pouco por todo o mundo, com poucas ou nenhumas melhorias no combate à corrupção em quase dez anos - corrupção que pode comprometer a resposta global à pandemia.

Este ano, vimos uma forte correlação entre a capacidade dos sistemas de saúde para responder à pandemia e o nível de corrupção nos países. Os países que se encontram na base do Índice de Percepção da Corrupção enfrentaram mais estafilades na resposta à crise do que aqueles do topo.
Daniel Eriksson
Transparência Internacional

Num índice de 0 a 100, a Dinamarca e Nova Zelândia continuam com as melhores classificações e em melhor posição para enfrentar os desafios relacionados com a pandemia e com a economia.

Na parte inferior da tabela estão o Sudão do Sul e a Somália, com apenas 12 pontos. Os Estados Unidos destacam-se, atingindo um novo mínimo. O país continua em 25º na lista, empatado com o Chile e atrás de muitas outras democracias ocidentais.

Na América Latina, Uruguai e Chile são os países considerados mais "limpos" em termos de corrupção.

Portugal está no 33º lugar no índice da Transparência Internacional, descendo três lugares, para o valor mais baixo desde 2012.

Entre outros países de língua oficial portuguesa, Brasil está na 94.º, com 38 pontos. Descendo na tabela encontra-se Angola (142.º, 27), Moçambique (149.º, 25) e Guiné-Bissau (164.º, 19).

A Transparência Internacional assinala que a crise sanitária afetou ainda mais a luta contra práticas corruptas e que a corrupção é um círculo vicioso que o mundo não está a saber combater - avisa a organização.

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