EUA ameaçam impor novas sanções a Myanmar

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Direitos de autor Thein Zaw/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Teresa Bizarro
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Joe Biden pede uma resposta firme e concertada da comunidade internacional

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O silêncio instalou-se nas ruas de Rangum, depois do golpe de Estado de domingo em Myanmar. Há agora menos militares nas ruas, mas, depois de uma corrida aos supermercados, a maior parte da população mantém-se em casa.

Os militares vieram entretanto dizer que vão estar um ano no poder. A chefe do governo deposto Aung San Suu Kyi, citada pelo jornal The Guardian, terá apelado à população para que não aceite este golpe e para que "respondam e protestem" com empenho. Não é possível confirmar a veracidade da mensagem da Nobel da paz, detida e incontactável há dois dias.

O golpe foi condenado por grande parte do mundo ocidental. O presidente dos Estados Unidos pede uma resposta firme da comunidade internacional. Joe Biden acena com a ameaça de novas sanções.

Jen Psaki, porta-voz da Casa Branca, explica que "os Estados Unidos eliminaram as sanções contra a Birmânia durante a última década com base no progresso rumo à democracia. A reversão desse progresso exigirá uma revisão imediata das nossas legislação sobre sanções, seguida de uma acção apropriada".

Sem apresentar provas, os militares justificam o golpe com acusações de fraude nas eleições de novembro. São acusados de querer restaurar a ditadura que durante anos governou Myanmar.

O Conselho de Segurança da ONU reúne-se de emergência esta terça-feira, em Nova Iorque. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, considerou a ação dos militares como "um sério revés para a democracia" .

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