Milhares de pessoas protestaram contra as restrições impostas pelo governo para combater a pandemia
Milhares de pessoas saíram este sábado à noite à rua em protesto com as restrições impostas pelo governo para tentar conter a pandemia, numa violação propositada do recolher obrigatório no país. Desde novembro que não é possível estar na rua entre as 9 da noite e as 5 da manhã. Não são permitidas reuniões pública em espaços fechados e as estâncias de ski estão fechadas.
Os manifestantes contestam a dureza das regras e a forma como foram aprovadas. Elene Khoshtaria, deputada do Partido Europeu, na oposição, justifica a manifestação com dois argumentos: "as restrições aos direitos individuais aprovadas sem passar pelo parlamento", depois de eleições "muito questionadas". Em segundo lugar, com os "os prejuízos económicos que impactam pessoas e negócios".
A onda de protestos, a quem dão o nome de "Movimento da Vergonha" tem vindo a crescer. O governo já anunciou autorizar, a partir de 15 de Fevereiro, que os restaurantes sirvam refeições, mas apenas ao ar livre e durante a semana. Os proprietários consideram que a medida não chega e exigem a abertura total dos estabelecimentos.
Os políticos acusam o governo de utilizar a pandemia para reprimir os protestos políticos que varreram o país após as eleições parlamentares de Outubro.