Milhões em roupa não vendida são ameaça ao ambiente

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De  Teresa Bizarro com Agências
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Pressão para a sustentabilidade da indústria têxtil e de pronto-a-vestir aumenta

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O setor dos têxteis e pronto-a-vestir é um dos mais afetados pela pandemia. O volume de produtos não vendidos atingiu valores recorde em 2020. A época de saldos não foi suficiente para escoar as sobras. A Primark, uma das maiores cadeias internacionais, reconheceu ter em armazem 400 mil milhões de euros em roupa do ano passado que não conseguiu vender. Números avançados pela marca à agência Reuters.

Com novas restrições à circulação este ano, os retalhistas puseram um travão às encomendas. A pressão pela introdução de novas leis que fomentem a sustentabilidade aumentam.

Para Urska Trunk, da Fundação Changing Markets, "o que a Comissão Europeia pode fazer é certificar-se que a indústria da moda é efectivamente responsável pelos resíduos criados pelo excesso de produção, assegurando que, quando os consumidores deixarem de usar os artigos, é responsabilidade da indústria recolhê-los, repará-los, reutilizá-los e reciclá-los".

A indústria ligada ao pronto-a-vestir é responsável por 20 por cento do lixo em todo o mundo. Consome mais energia do que os setores da aviação e transporte marítimo juntos. Se nada for feito, em 2050 deve ser responsável por um quarto de todas as emissões de carbono.

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