Draghi anuncia novo governo de Itália

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O ex-presidente do BCE foi convidado a formar governo. Entre políticos e tecnocratas, o próximo executivo de Itália toma posse este sábado.

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O novo governo de Itália toma posse este sábado, depois de Mario Draghi ter aceitado suceder a Giuseppe Conte e ser o próximo primeiro-ministro transalpino.

O economista e antigo presidente do Banco Central Europeu foi convidado para o cargo pelo presidente Sergio Matarella e reúne o consenso dos principais partidos com assento parlamentar.

O futuro executivo vai contar com membros de seis forças partidárias, entre elas do Movimento 5 Estrelas, do Liga, do Partido Democrático, do Força Itália, do Itália Viva e do Livres e Iguais.

Além do multipartidarismo, o governo de Draghi será ainda, nas palavras do próprio, "híbrido", entre políticos e tecnocratas. 

Daniele Franco, até aqui diretor-geral do banco central transalpino, fica com a pasta da Economia e Finanças, Vittorio Colao, ex-diretor executivo da Vodafone, com a Inovação e Transição Digital, Marta Cartabia, a primeira mulher a presidir o Tribunal Constitucional, vai para a Justiça.

Mas no futuro gabinete haverá também lugar para confirmações entre os ministros que saem do governo de Giuseppe Conte. Luigi di Maio continua como ministro dos Negócios Estrangeiros, Roberto Speranza mantém-se na Saúde, Lucia Lamorgese com a pasta do Interior, Lorenzo Guerrini fica com a Defesa e Dario Franceschini como ministro da Cultura.

Draghi incluiu ainda no gabinete um aliado próximo de Salvini, Giancarlo Giorgetti.

O novo governo surge depois de o partido Itália Viva ter tirado o apoio no Senado à coligação no poder, levando o então primeiro-ministro Giuseppe Conte a pedir a demissão.

A conturbada vida política do país tenta agora garantir mais estabilidade para combater a crise sanitária e económica gerada pela covid-19. 

Itália vive um momento crítico para relançar aquela que é tida como a terceira maior economia do espaço comunitário, através do enorme fundo europeu de mais de 200 mil milhões de euros, numa altura em que ainda tem de gerir os efeitos da pandemia e o plano de vacinação.

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