Protestos contra gestão da covid-19 multiplicam-se na Europa

Manifestante austríaco segura bandeira onde se pode ler "Liberdade"
Manifestante austríaco segura bandeira onde se pode ler "Liberdade" Direitos de autor HERBERT PFARRHOFER/AFP
De  Euronews
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Em vários países europeus, o fim de semana está a ser marcado por manifestações contra as medidas dos respetivos governos no combate à pandemia. Enquanto alguns Estados proíbem a circulação de pessoas, outros começam a suavizar as restrições.

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Centenas de cipriotas invadiram as ruas da capital, este sábado, para contestar a corrupção no governo e a gestão da pandemia no país, quando foram travados pela polícia de choque

As autoridades recorreram a canhões de água e gás lacrimogéneo para desmobilizar a concentração, proibida por estes dias, devido às restrições sanitárias em vigor.

Também na Áustria as manifestações estão interditas por causa da covid-19. Mas, precisamente por causa das medidas sanitárias impostas pelo governo, mais de mil pessoas juntaram-se em Viena numa manifestação de desagrado contra o atual combate à pandemia .

Praga foi igualmente palco de concentrações, mas desta vez marcadas pelas festividades da época. Um movimento de oposição ao governo de Andrej Babis organizou um desfile de Carnaval e umas três centenas de carros compareceram enfeitados com caricaturas e palavras de ordem. 

Limites à circulação de pessoas

Na Chéquia o controlo da covid-19 levou o governo a isolar três distritos com uma elevada taxa de contágios. 

As entradas e as saídas obedecem a critérios e têm de ser justificadas. O controlo é feito no local, pelas autoridades, mesmo sob temperaturas a rondar os vinte graus negativos,

O controlo da circulação é também uma realidade na Alemanha, onde, desde sábado, as fronteiras com a região do Tirol e a Chéquia estão fechadas.

Quem quiser entrar no país tem agora de apresentar um teste à covid-19 negativo e ter realizado um registo online antes de entrar.

As ligações ferroviárias com o Triol foram também suspensas. Estima-se que as medidas vão afetar milhares de pessoas, muitas com empregos do outro lado da fronteira.

Polónia e Bélgica com menos restrições

Na Polónia, as notícias estão a ser mais bem-recebidas, desde que, esta sexta-feira, serviços ligados ao lazer, como piscinas, estâncias de esqui e teatros, foram autorizados a reabrir.

O governo polaco garantiu ainda permitir a reabertura de empresas, caso não haja nenhum pico de infeções nas próximas duas semanas.

Um abrandamento das restrições está também a ser apreciado pelos belgas, que este sábado correram para os cabeleireiros, depois de o governo autorizar a reabertura em todo o país.

A medida foi estendida também a jardins zoológicos e parques de campismo, reflexo de uma diminuição no número de contágios de covid-19.

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