Líder de Myanmar acusada de um novo crime

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Depois de ter sido acusada de importação ilegal de "walkie-talkies", Aung San Suu Kyi foi agora indiciada por violar a lei de gestão de desastres naturais, crime pelo qual pode receber uma sentença de três anos de prisão.

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As autoridades de Myanmar acusam a líder deposta de um novo crime. Após ser acusada de importar ilegalmente walkie-talkies, Aung San Suu Kyi foi indiciada, esta terça-feira, por ter violado a lei de gestão de desastres naturais.

A antiga Nobel da Paz que, de acordo com as leis impostas após o golpe militar no país, pode estar detida por tempo indefinido sem julgamento, enfrenta ainda uma pena de dois anos pelo primeiro crime e mais três pelo segundo.

Pela primeira vez desde o golpe de Estado, a 1 de fevereiro, a junta militar deu uma conferência de imprensa para garantir que a líder o presidente de Myanmar, U Win Myin, se encontram "de boa saúde".

O vice-ministro birmanês da Informação, Zaw Min Tun, afirmou que os políticos detidos estão "num local mais seguro para a sua segurança", recusando que "tenham sido presos", por estarem "hospedados em suas casas". O porta-voz do governo assegurou ainda que os militares no poder atuam "de acordo com a lei" e que haverá novas eleições, apesar de nenhuma data ter sido revelada.

Na cidade de Rangum, monges budistas, aclamados pelos aplausos dos habitantes, marcharam pelas ruas em defesa da democracia e contra o golpe militar, numa manifestação política relevante que veio conferir autoridade moral aos protesto em Myanmar, país profundamente budista.

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