Comissão Europeia compra mais 500 milhões de doses das vacinas da Moderna e da Pfizer/BioNTech contra o novo coronavírus.
A União Europeia vai receber mais 500 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
As farmacêuticas Pfizer e BioNtech anunciaram, esta quarta-feira terem chegado a um acordo para o fornecimento de 200 milhões de doses suplementares de vacinas contra o novo coronavírus.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, também, um novo contrato de aquisição de mais 300 milhões de doses de vacina da Covid-19 produzida pela Moderna.
Isto poderá aliviar a pressão sobre o Executivo comunitário, que tem estado sob fortes críticas devido ao lento progresso dos programas de vacinação.
Para os especialistas, é preciso fomentar a partilha de experiências.
"É o cenário clássico da lebre e da tartaruga. Não sabemos qual é a abordagem correta e a União Europeia é um bom exemplo, onde existem na realidade 27 Estados diferentes sob o modelo agregado. Os pioneiros têm a responsabilidade de ajudar todos os outros países que se seguem; de partilhar as suas aprendizagens, de partilhar os seus dados, porque, ultimamente, este é um problema global que requer colaboração global", refere o vice-presidente da consultora Proxima, Simon Geale.
Entretanto a Jonhson & Johnson apresentou, já, o pedido de aprovação à Agência Europeia do Medicamento que deverá pronunciar-se sobre esta vacina em meados de março.
De acordo com Bruxelas, 22 milhões de pessoas na União Europeia já receberam uma primeira dose da vacina da Covid-19. Sete milhões já completaram o processo.
Ursula von der Leyen participou esta quarta-feira na apresentação do novo plano de preparação de biodefesa "Incubadora HERA" contra a covid-19, face à ameaça das variantes do coronavírus, assente numa melhor deteção das estirpes, maior rapidez na aprovação de vacinas e aumento da sua produção.
Denominada "Incubadora HERA" -- a sigla da futura Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências de Saúde -, a estratégia apresentada esta quarta-feira é justificada pelo executivo comunitário com a necessidade de "preparar a Europa para a crescente ameaça das variantes" do novo coronavírus.