Donald Trump sugere recandidatura à presidência em 2024

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De  Francisco Marques com Associated Press
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Ex-presidente dos Estados Unidos voltou ao ativo numa conferência de ação política conservadora na Florida

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Donald Trump voltou este fim de semana aos eventos políticos depois de ter entregue, a 21 de janeiro, as chaves da Casa Branca a Joe Biden.

Na conferência de ação política conservadora, perante centenas de apoiantes em Orlando, na Florida, o antigo presidente dos Estados Unidos voltou a tecer acusações infundadas sobre as eleições de novembro, criticou o primeiro mês da Administração Biden e sugeriu estar a preparar a recandidatura à presidência em 2024.

Perante os aplausos da plateia, Trump perguntou se já sentiam a falta dele e depois falou "da incrível viagem" iniciada há quatro anos quando se mudou de armas e bagagens para a Casa Branca e que defende ter sido "uma viagem e com tão grande sucesso".

"Começámos a viagem juntos há quatro anos e está longe de acabar", afirmou o ex-presidente, atualmente ainda suspenso nas principais redes sociais devido aos alegados incentivos aos protestos que culminaram a 6 de janeiro na invasão do capitólio e num segundo processo de destituição, no qual foi uma vez mais protegido pela maioria do Partido Republicano.

Apontando baterias ao sucessor, Donald Trump disse que "Joe Biden teve o mais desastroso primeiro mês de um qualquer presidente da era moderna". "A Admnistração Biden já provou ser antiemprego, antifamília, antifronteiras, antienergia, antimulheres e anticiência", disse o ex-presidente.

Depois do ataque ao sucessor, regressou ao temas das eleições para voltar a insistir que as venceu apesar de não ter quaisquer provas a suportar esse alegado triunfo.

"Fizemos ainda melhor na segunda eleição do que tínhamos feito na primeira. Como sabem, venci a primeira e vencemos a segunda. Fizemos muito melhor. É estranho, certo?", questionou, acrescentando ser uma "desgraça" para os Estados Unidos que o triunfo não tenha reflexo na Casa Branca.

Esta conferência de ação política conservadora ficou marcada pelo forte apoio das bases a Donald Trump.

Com 10 congressistas e sete senadores a votaram sem sucesso pela destituição, o Partido Republicano parece dividido em relação ao antigo presidente, mas Trump parece continuar popular entre alguns eleitores, que não hesitam em vestir as cores da campanha do presidente e defende-lo de viva voz.

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