EUA ameaçam militares de Myanmar com sanções

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Direitos de autor AP/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Figueira
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Porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, interpela o regime militar quando são 18 as vítimas mortais da repressão na antiga Birmânia.

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Os Estados Unidos ameaçam com novas sanções aos militares em Myanmar, quando é enterrada a décima oitava vítima dos confrontos dos últimos dias entre manifestantes e polícia. A mulher, conhecida como "Ma Daisy", foi atingida nas manifestações, não se sabe se por uma bala de borracha ou munições reais.

A repressão tem aumentado desde que os militares voltaram a tomar o poder no país, num golpe no dia 1 de fevereiro.

A administração norte-americana pede o regresso da democracia: "Condenamos a morte brutal de pessoas indefesas pelas forças de segurança birmanesas, os ataques a jornalistas e ativistas e a continuação das detenções injustas. Os Estados Unidos, em estreita colaboração com os nossos parceiros, fizeram saber aos militares birmaneses que a violência contra o povo de Myanmar é intolerável. Não podemos admitir a recente escalada por parte das forças de segurança", disse Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado.

Os protestos giram, sobretudo, à volta dos pedidos para que a líder pró-democracia e prémio Nobel da paz Aung San Suu Kyi seja libertada. Suu Kyi foi vista pela primeira vez desde a detenção num depoimento em tribunal feito por videoconferência, quando foi alvo de duas novas acusações.

Depois de ter passado longos anos em prisão domiciliária, durante o governo da anterior junta militar e tornou-se depois da libertação líder "de facto do país", o que foi interrompido pelo golpe de 1 de fevereiro.

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