Senado de acordo sobre ajuda económica de 1,9 biliões de dólares

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Direitos de autor Marcio Jose Sanchez/ Associated Press
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De  Ricardo Figueira
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O consenso só foi alcançado ao fim de 9 horas de impasse e permite a Joe Biden cumprir promessas eleitorais. Voto na especialidade vai ser difícil e tenso.

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Os líderes democrata e republicano no Senado dos Estados Unidos chegaram a acordo ao fim de nove horas de negociações e de impasse à volta da legislação proposta pelo democrata Joe Manchin, que prevê um estímulo de 1,9 biliões de dólares à economia.

A lei vai ser votada na especialidade e o senador republicano Lindsay Graham garante que não entrará no jogo dos democratas: "Há toda uma lista de desejos dos democratas que não têm nada a ver com a Covid, que não vão ser realizados. É uma oportunidade para angariar dinheiro para uma agenda de esquerda, usando a Covid como desculpa", diz.

Estas ajudas são um dos cavalos-de-batalha do presidente Joe Biden. Além de apoiarem o processo de testagem e vacinação contra a Covid-19, incluem apoios aos governos estaduais e locais, às escolas, subsídios aos seguros de saúde e às companhias aéreas e ajudas diretas aos cidadãos, que podem ir até aos 1400 dólares. 

O emprego também preocupa o presidente americano: "Os últimos números do desemprego mostram que este plano de salvamento é necessário. A nossa economia tem menos nove milhões e meio de postos de trabalho do que tinha há um ano e vamos levar pelo menos dois anos a voltar a um nível adequado", disse Biden.

Biden promete que este plano de ajuda tornará possível a vacinação contra a Covid-19 para todos os norte-americanos.

As ajudas estatais, defendidas também pela Secretária do Tesouro Janet Yellen, destinam-se a ajudar uma economia gravemente afetada pela crise da pandemia, numa altura em que os números da Covid-19 estão a recuar. Estão a ser distribuídos cerca de dois milhões de vacinas por dia. Nos últimos dias, o número de novas infeções diárias tem rondado as 70 mil e o número de mortes diárias à volta das duas mil. Sexta-feira, 1794 pessoas nos Estados Unidos perderam a vida devido à pandemia.

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