Líder da oposição bielorrussa diz sentir-se "segura na União Europeia"

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Svetlana Tikhanovskaya diz sentir-se em segurança no seio dos 27. Lituânia recusa extraditar líder da oposição bielorrussa

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A líder da oposição bielorrussa, Svetlana Tikhanovskaya, diz sentir-se em segurança na União Europeia, reagindo assim à recusa da Lituânia de extraditá-la para a Bielorrússia onde é acusada de crimes contra a ordem pública, após as manifestações de agosto.

Durante uma manifestação de apoiantes bielorrussos em Lisboa, a contestatária do regime de Alexander Lukashenko afirmou que acredita que nenhum outro país europeu a vai extraditar, porque todos compreendem que o pedido das autoridades bielorrussas "tem uma motivação política". Por isso, diz sentir-se segura no seio dos 27.

No entanto, Tikhanovskaya lança o repto à União Europeia, afirmando que chegou a altura do do bloco "mostrar que os seus valores em relação aos Direitos Humanos não são apenas palavras". A líder da oposição sublinhou que é urgente agir porque o povo bielorrusso está em sofrimento, precisa de apoio, pois todos os dias há pessoas raptadas nas ruas.

Svetlana Tikhanovskaya pediu asilo na Lituânia logo após as eleições presidenciais, em agosto. Milhares de bielorrussos foram brutalmente reprimidos depois de saíram às ruas em protesto contra a reeleição do presidente Alexander Lukashenko. O resultado do escrutínio não foi reconhecido pela União Europeia.

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