Protestos intensificam-se em Myanmar

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De  Ricardo Figueira
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Desde o golpe militar de 1 de fevereiro, a repressão policial matou 54 pessoas e houve mais de 1700 detenções,

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Os protestos contra a junta militar que tomou o poder no golpe do dia 1 de fevereiro em Myanmar intensificaram-se, depois das mais recentes detenções de membros do partido da até há pouco tempo líder de facto do país, a Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi. O partido confirmou que vários dirigentes foram detidos, durante a noite, em raides das forças de segurança.

Segundo as Nações Unidas, desde o golpe 54 pessoas foram mortas na repressão de manifestações no e mais de mil e 1700 pessoas foram detidas. Este domingo, houve protestos em várias zonas do país, como parte de uma greve geral de dois dias contra o golpe. Os media estatais, agora controlados pela junta militar, anunciaram que os funcionários públicos que continuassem a greve seriam despedidos.

O golpe do dia um de fevereiro trouxe a junta militar de regresso ao poder e pôs fim a seis anos de lenta progressão de Myanmar, antiga Birmânia, em direção a um regime democrático civil, depois de cinco décadas marcadas pela repressão dos militares neste país da Ásia.

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