Há registo de mais duas pessoas mortas a tiro durante protestos na cidade de Myitkina e de vários feridos em Mandalay
Em Mandalay, no norte de Myanmar, e em outras cidades da antiga Birmânia, os protestos continuam a ser a arma de arremesso contra a Junta militar responsável pelo golpe de Estado no país.
Em dia de greve geral convocada pelos sindicatos como forma de pressão, milhares de manifestantes saíram às ruas, esta segunda-feira, em nome da democracia.
Pelo menos seis pessoas foram feridas a tiro em Mandalay, vítimas da repressão policial.
Em Dawei, no sudoeste do país, funcionários públicos, agricultores e trabalhadores do setor privado juntaram-se aos apelos à greve. A Junta militar ameaçou de despedimento os manifestantes que não regressassem ao trabalho.
Já na capital económica, Rangum, várias mulheres comemoraram o dia 8 de março mostrando determinação em protesto contra a Junta Militar.
No leste do país, o braço armado do grupo étnico Karen tomou a dianteira de um protesto para proteger os manifestantes da repressão policial.
As forças militares e policiais já provocaram a morte de mais de 50 manifestantes. Esta segunda-feira duas pessoas foram mortas a tiro durante protestos na cidade de Myitkina.