Enquanto a Sputnik V não vai à Europa, a Europa vai à Sputnik V

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Direitos de autor Alexander Zemlianichenko/AP
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De  Bruno Sousa
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Autoridades russas não têm problemas em vacinar estrangeiros apesar da campanha de vacinação em vigor se destinar apenas aos cidadãos russos

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A Rússia foi o primeiro país a desenvolver uma vacina contra a covid-19 e se fora de portas, a Sputnik V já é usada em 46 países, em casa só os russos têm direito à vacina... pelo menos oficialmente. Na prática, as autoridades de saúde fecham os olhos à origem dos utentes.

Ganham todos, como Azeem Samdanee, um estudante proveniente do Bangladesh:

"Foi a primeira vacina anticovid no mundo e acho que é bastante boa. Conheço estudantes de Vietname, Indonésia, Estados Unidos e Itália e vêm cá todos ser vacinados."

Há mesmo quem venha de fora para se aproveitar da flexibilidade das autoridades russas e ultrapassar as listas de espera nos países de origem.

Alina Drobyshevskaya é uma cidadã russa residente na Alemanha que regressou a casa para evitar as listas de espera no país de origem. Refere que apesar de não ter consigo o passaporte russo, foi vacinada em cinco minutos e espera que o certificado emitido pelas autoridades de saúde russas seja reconhecido na Alemanha.

A vacina espera ainda aprovação da Agência Europeia de Medicamentos para utilização na União Europeia. Enquanto a Sputnik V não vai à Europa, a Europa vai à Sputnik V.

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