Lula não se compromete com 2022

As condenações de Lula da Silva no caso Lava-jato foram anuladas esta segunda-feira
As condenações de Lula da Silva no caso Lava-jato foram anuladas esta segunda-feira Direitos de autor Andre Penner/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
De  Teresa Bizarro
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O antigo chefe de Estado brasileiro deu esta quarta-feira a primeira conferência de imprensa depois de terem sido anuladas as condenações, único obstáculo jurídico a uma recandidatura

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Está tudo em aberto para as presidenciais de 2022 no Brasil - garantia de Lula da Silva. A primeira conferência de imprensa depois de ter sido absolvido no caso Lava-jato teve uma longa introdução. Entre os agradecimentos e os desabafos, o antigo presidente brasileiro não esconde que quer voltar aos braços do povo. "Quero dedicar o resto de vida que me sobra a andar pelo país para conversar com esse povo," afirmou.

Rodeado de quem não lhe retirou apoio, lembrou que venceu 11 processos judiciais nos últimos cinco anos. Pede agora justiça para Sérgio Moro - o procurador que o acusou e chegou a ministro da Justiça. Garantiu que vai lutar para que "Moro seja considerado suspeito" justificando que "ele não tem o direito de se transformar no maior mentiroso da história do Brasil e ser considerado herói".

Lula da Silva ainda teve tempo de chamar Bolsonaro de "fanfarrão" e criticar as políticas que retiraram o Brasil da lista das maiores economias do mundo.

No sindicato dos metalúrgicos, em São Bernardo, naquele que foi o seu primeiro palanque, fez mais do que prova de vida, mostrou que quer marcar a agenda do Brasil.

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