Fukushima e os desafios da energia nuclear

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O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) considera que a energia nuclear é segura e contribui para o combate às alterações climáticas. Numa entrevista à Euronews, Rafael Grossi, explicou o destino do lixo nuclear não é um problema.

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Há dez anos um poderoso sismo abalava o Japão e provocava um tsunami com consequências graves na central nuclear de Fukushima. A segurança deste tipo de energia voltou a ser questionada.

À Euronews, o diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, explicou porque defende a energia nuclear.

"É uma energia com praticamente zero emissões de gases com efeito estufa. Portanto, o seu papel está aí. A questão - e é por isso que acho interessante que isto seja levantado neste 10 aniversário - é que tudo deve ser feito com o máximo de critérios de segurança. Um acidente não define a validade de uma tecnologia ou de uma industria, tal como acontece quando um avião cai os transportes aéreos não são colocados em causa", explica.

Mas com a energia nuclear surge o lixo nuclear, a sua gestão e como nos desembaraçarmos dele, um ponto que afasta muitas pessoas

O chefe da AIEA pensa "que é mais um assunto de imagem e de aceitação social do que de tecnologia. Tecnologicamente, as soluções são simples de implementar. Não há obstáculos ou impossibilidades. Não se trata de uma energia que carece de visão ou planos para o tratamento destes recursos".

O desastre obrigou o setor a adotar novas medidas de segurança, aumentando os custos. E agora, a indústria enfrenta também uma crescente competição das energias renováveis, cada vez mais acessíveis.

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