França alarga confinamento e Suécia prolonga restrições

Alocução do presidente francês Emmanuel Macron
Alocução do presidente francês Emmanuel Macron Direitos de autor Jean-Francois Badias/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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Na Bélgica o governo enfrenta desafios legais, enquanto a Bulgária começa a desconfinar

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O presidente francês Emmanuel Macron alargou a todo o território as medidas anteriormemnte impostas apenas nas regiões francesas mais afetadas.

O principal impacto do discurso televisivo de Emmanuel Macron na quarta-feira foi o encerramento de escolas durante pelo menos três semanas.

Trata-se de um problema para muitas famílias, algo a que Macron procurou resistir mas as escolas apenas estarão abertas para os filhos de trabalhadores essenciais.

Outras medidas como o encerramento de lojas não essenciais e o recolher obrigatório serão igualmente alargadas até maio.

O presidente francês anunciou um programa acelerado de vacinação.

A partir de meados de abril as vacinas estarão disponíveis para todos os franceses entre os 60 e 70 anos de idade.

Em junho, será a vez de todos com menos de 50 anos de idade.

Confinamento prolongado na Suécia

Não é só em França que foram anunciadas restrições, o confinamento também foi prolongado na Suécia até maio.

O primeiro-ministro alertou para a terceira vaga que se alastra pelo país.

"O alastramento do vírus é muito elevado. Infelizmente, continua a aumentar em várias partes do país. As pressões sobre o sistema de saúde são consideráveis e é preciso protegê-lo", disse o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven.

Governo belga contestado

Na Bélgica, o governo enfrenta a oposição de ativistas de direitos que contestam os esforços para conter o aumento de infeções.

O tribunal ordenou o levantamento de restrições sobre o movimento das pessoas no prazo de 30 dias.

"Mesmo em situação de crise, quando é necessário tomar medidas, não é nada fácil... mas as medidas têm que respeitar o estado de direito, especialmente quando se limitam as liberdades fundamentais de todos os cidadãos", adiantou Pierre-Arnaud Perrouty, diretor da Liga dos Direitos Humanos.

O governo belga já recorreu da decisão, o que significa que por enquanto nada muda.

Na Bulgária, apesar da terceira vaga de infeções, o governo começou a levantar as restrições poucos dias antes das eleições parlamentares previstas para dia 4 de abril.

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