Bulgária: Eleições legislativas à porta em altura de pico de pandemia

Bulgária: Eleições legislativas à porta em altura de pico de pandemia
Direitos de autor Petar Petrov/AP2009
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De  euronews com Lusa, AP, AFP
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Governo aliviou as medidas na semana anterior às eleições. Tudo indica que governo atual deverá manter-se, de acordo com as últimas sondagens

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As eleições Legislativas na Bulgária estão marcadas para este domingo, apesar do aumento de número de novos casos de covid-19 no país.

Num cenário de protestos anticorrupção, tudo indica que o atual primeiro-ministro, Boyko Borisov deverá liderar a votação e manter-se no cargo. As sondagens mostram também que o atual chefe de governo poderá ter que unir esforços numa possível coligação governamental, até porque as intenções de voto não chegam aos 28%. 

Mas, bem perto, está a oposição socialista, liderada por Korneliya Ninova, conseguiu 23% das intenções de voto, de acordo com a mesma fonte.

Nestes últimos meses, a Bulgária assistiu ao regresso de muitas famílias que viviam noutros países na Europa. A Euronews entrevistou Ognyan Georgiev, autor do livro "The Great Return", em português, "O Grande Regresso". Georgiev acredita numa mudança no país "Se houver um novo governo, se houver pelo menos uma vontade de mudar algumas das coisas", diz. 

Menos restrições numa altura de mais casos

Com 7 milhões de habitantes, a Bulgária tem neste momento 10 mil pessoas internadas com covid-19, e o número de vítimas mortais associadas à doença não pára de aumentar. Mesmo assim, o governo decidiu esta semana relaxar as medidas restritivas ligadas à pandemia. 

"Certamente estamos no pico da terceira vaga, mas as coisas vão melhorar nas próximas semanas", defendeu o ministro da Saúde, Kostadin Anguelov, em declarações à imprensa.

Os restaurantes e cafés reabriram as esplanadas após um encerramento de 10 dias, enquanto os pavilhões desportivos, piscinas, cinemas, teatros, circos e museus podem, novamente, receber o público a 30% da sua capacidade.

As creches vão voltar a receber crianças na segunda-feira, o dia seguinte às eleições, e os alunos regressam às salas de aula uma semana depois.

"Temos de encontrar um equilíbrio entre a saúde mental e a saúde física", acrescentou o ministro, antecipando as críticas.

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