Devastação em Timor-leste

Várias infraestruturas foram afetadas pelo mau tempo
Várias infraestruturas foram afetadas pelo mau tempo Direitos de autor Kandhi Barnez/AP
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De  euronews com AFP, Lusa
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Mau tempo fez dezenas de mortos e deixou milhares sem casa

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Depois da vaga de mau tempo, uma onda de desolação em Timor-leste. O balanço de vítimas, ainda provisório, conta já com mais de 30 mortos e milhares de deslocados. Só em Díli, mais de 3.500 pessoas foram postas em alojamentos temporários.

Várias pessoas são ainda dadas como desaparecidas.

As autoridades fazem as contas aos estragos. Alguns edifícios públicos, incluindo escolas, ficaram completamente destruídos. O mesmo aconteceu com várias pontes e estradas.

Sociedade civil e autoridades mobilizam-se para a reconstrução

Estão em curso várias campanhas de recolha de fundos no exterior para adquirir produtos em Timor-Leste e distribuir pelas famílias mais afetadas. Falta comida, água, outros bens essenciais e também material para que as pessoas possam começar a reconstruir as casas.

Muitos residentes portugueses em Díli, como noutros locais do país, estão envolvidos no apoio humanitário, participando voluntariamente a preparar alimentos quentes e a entrega de víveres em vários locais.

O Ministério da Agricultura vai fazer uma distribuição aidicional de comida, a juntar-se aos esforços já em curso desde domingo por parte do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de várias embaixadas, do Ministério da Solidariedade Social e ainda do Ministério da Administração Estatal.

O primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, acompanhado do vice-primeiro ministro, José Reis, e do ministro das Obras Públicas, Salvador Soares, visitaram vários locais em Díli, onde as infraestruturas foram significativamente afetadas.

Há danos graves em estradas, derrocadas de terra e lama em vários pontos da capital, a queda de diques de ribeiras e ainda muita água em várias zonas da cidade, incluindo edifícios públicos.

O serviço de eletricidade tem sido intermitente em vários locais e há zonas da cidade que estão há mais de 24 horas sem luz, apesar de um esforço significativo da Eletricidade de Timor-Leste (EDTL) para se recuperar progressivamente o serviço.

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