Suspeita leva a atraso na distribuição da vacina da Johnson & Johnson

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Direitos de autor David Zalubowski/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Bruno Sousa
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Possível formação de coágulos sanguíneos investigada pela a Agência Europeia do Medicamento

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A campanha de vacinação contra a covid-19 na Europa tem conhecido vários sobressaltos, desde os problemas no fornecimento de vacinas aos possíveis efeitos secundários. Depois da AstraZeneca, agora é a vacina da Johnson & Johnson a causar dores de cabeça às autoridades europeias, que já confirmaram estar a avaliar a possível formação de coágulos.

Um anúncio que se segue à recomendação da suspensão nos Estados Unidos, depois de se terem verificado seis casos de tromboses, todos em mulheres com menos de 48 anos, em quase sete milhões de doses administradas no país.

O alerta surge na semana em que a vacina começou a ser distribuída na Europa, em consequência a farmacêutica já avisou que decidiu atrasar a distribuição, uma vez que a "segurança e bem-estar" das pessoas era a sua principal preocupação.

Portugal deveria receber 30 mil doses da vacina esta quinta-feira e ainda não é conhecido o impacto da medida. Em Itália, que já recebeu o primeiro carregamento de 184 mil doses, as autoridades optaram por realçar o lado positivo da questão. Para o presidente da Cruz Vermelha, a decisão terá consequências para o país, uma vez que estavam à espera de milhões de doses, mas isto apenas significa que os mecanismos de controlo estão a funcionar e que de qualquer modo é o momento de ser prudente.

Os casos de formação de coágulos sanguíneos nos EUA, associados à redução no número de plaquetas, são um fenómeno raro, mas semelhante ao provocado pela vacina da AstraZeneca. No caso da farmacêutica britânica, a Agência Europeia do Medicamento considerou que os benefícios superavam os riscos, agora é a farmacêutica norte-americana a ser investigada.

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