Diversos países europeus aliviam restrições apesar dos contágios

Diversos países europeus aliviam restrições apesar dos contágios
Direitos de autor Petr David Josek/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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Diversos países europeus cedem à pressão social e económica e começam a aliviar restrições apesar do aumento do número de infeções pelo Sars-Cov2

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Os Países Baixos aliviam, a partir desta quarta-feira, as medidas restritivas por causa da pandemia.

Os cafés e restaurantes podem servir clientes em espaços exteriores e é o fim do recolher obrigatório, que tanta resistência provocou nas principais cidades do país. O governo fala de passo cauteloso.

"Estamos obviamente satisfeitos por isto ser novamente possível porque a sociedade anseia por mais. O primeiro-ministro, Mark Rutte, disse numa conferência de imprensa: "Estamos obviamente satisfeitos por isto ser novamente possível porque a sociedade anseia por mais", acrescentando," é um passo muito cuidadoso e cauteloso".

Para já, os cafés serão autorizados a servir em terraços exteriores, entre as 12 e as 18 horas, com um máximo de 50 pessoas. Estão autorizados dois hóspedes em casa por dia e as lojas podem receber clientes sem marcação prévia.

A situação é ainda pouco segura, uma vez que o número de infeções está a aumentar, enquanto o governo tenta acelerar o plano de vacinação.

A Holanda, com cerca de 17 milhões de habitantes, registou 1,3 milhões de casos de Covid-19 e 16.000 mortes desde o início da pandemia.

Após optarem por um "bloqueio inteligente" que foi muito mais laxista do que os seus vizinhos europeus, os holandeses introduziram fortes restrições em outubro, à medida que os casos aumentavam.

Dias de motins eclodiram em várias cidades, incluindo Amesterdão e Roterdão, após a introdução do recolher obrigatório.

Polónia

Na Polónia, o governo anunciou o plano de reabertura progressiva da sociedade, com os primeiros passos a 4 de maio, com a abertura de escolas e conclusão do levantamento das restrições no final do mês, se os números de infeções evoluírem de forma positiva. O país registou na terça-feira quase 8900 novos casos.

O primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, anunciou a principais medidas: "A partir de 1 de maio, relaxamos uma parte das atividades desportivas fora mas também em recitos e piscinas fechadas. A partir do dia 4 de maio poderão abrir novamente, claro, sob medidas sanitárias, centros comerciais, lojas de construção e mobiliário e todo o comércio a retalho. Os alunos da primeira à terceira classe regressam à escola no dia 4 de maio. No mesmo dia, galerias de arte e museus poderão ser abertos de novo. A partir de 8 de maio, os hotéis poderão abrir; a 15 de maio os restaurantes e cafés poderão estar abertos novamente, mas o serviço só pode ser prestado no exterior. Os alunos da quarta à oitava série e também os alunos das escolas secundárias poderão recomeçar as aulas a partir de 15 de maio. Casamentos e comunhões poderão ser organizados também a partir de 15 de maio, mas o limite de participantes é de apenas 25. E, finalmente, a partir de 29 de maio, planeamos deixar organizar eventos no exterior com a participação de até 50 pessoas e abrir os clubes de fitness".

Espanha

A Espanha prepara-se para lançar o seu próprio passaporte de vacinas em junho. Os visitantes estrangeiros poderão entrar no país se puderem provar que foram inoculados, apresentarem testes negativos ou se estiverem recuperados da COVID-19. A economia espanhola é bastante dependente do turismo que representa 12% do PIB.

Grécia

Na Grécia, os cidadãos com idades entre 30 e 39 anos já se podem inscrever para a vacina. Só no primeiro dia a plataforma recebeu 200 mil inscrições. O primeiro-ministro, Kyriakos Mitsotakis, descreveu a vacinação como "uma dívida social".

Jogos Olímpicos

No Japão, onde se espera que decorram os Jogos Olímpicos reina a incerteza. Uma coisa é certa, pela primeira vez, só poderão assistir às competições pessoas residentes no país organizador. Tóquio analisa à lupa o evoluir da situação, como refere Seiko Hashimoto, a presidente dos Jogos "Tokyo 2020":

"Ao analisarmos a evolução da situação com o estado das infeções domésticas envolvendo novas estirpes, concordámos que será tomada em junho uma decisão sobre a capacidade de haver espetadores nos recintos olímpicos e paraolímpicos, seguindo as diretrizes dos eventos desportivos domésticos sobre os limites máximos do número de espetadores".

Menos de três meses antes da cerimónia de abertura, partes do país, incluindo Tóquio, estão sob um estado de emergência coronavírus e os organizadores disseram que precisavam de mais tempo. A cerimónia de abertura está marcada para 23 de julho.

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