Dinamarca rejeita vacinar população com vacina da Johnson & Johnson's

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Decisão tomada devido aos possíveis efeitos secundários.

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Depois da vacina da AstraZeneca, a Dinamarca também rejeita vacinar a população com o medicamento da Johnson & Johnson's contra a Covid-19. Uma decisão tomada devido aos possíveis efeitos secundários que são raros, mas graves - como coágulos no sangue.

As autoridades sanitárias dinamarquesas assumem assim uma posição contrária às recomendações da Agência Europeia de Medicamentos. O país chegou à conclusão que os benefícios não compensam os riscos.

A medida atrasa o calendário de vacinação em quatro semanas, num país onde, segundo as autoridades, a maior parte das pessoas de risco já foram vacinadas.

Entretanto a OMS luta para angariar fundos e apela aos países mais ricos. O mecanismo Covax, que pretende garantir o acesso a vacinas aos países em vias de desenvolvimento, conseguiu distribuir apenas 49 milhões de doses em 121 países, bem distante da meta de 2 mil milhões até 2021.

O acesso ao Acelerador de acesso a ferramentas de luta contra a Covid-19 enfrenta actualmente uma lacuna de financiamento de 19 mil milhões de dólares. E estimamos que precisaremos de mais 35 a 45 mil milhões de dólares no próximo ano para vacinar a maioria dos adultos em todo o mundo, os países do G7 poderiam mobilizar uma parte substancial destes fundos eles próprios.
Tedros Adhanom Ghebreyesus
Diretor-geral da OMS

O antigo primeiro-ministro do Reino Unido e enviado Especial da ONU para a Educação, propôs que parte dos custos fosse partilhada entre as principais potências.

Gordon Brown disse que pretende que os países do G7 criem um fundo de 60 mil milhões de dólares, para ajudar na distribuição de vacinas aos países mais pobres.

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