O Parlamento israelita homenageou os 45 judeus ultraortodoxos que morreram numa peregrinação no fim de semana, no norte do país. O departamento de vigilância do Estado de Israel anunciou a abertura de uma investigação.
O Parlamento israelita homenageou os 45 judeus ultraortodoxos que morreram numa peregrinação no fim de semana, no norte do país.
O primeiro-ministro israelita disse que era "um dever fundamental examinar todos os aspetos do desastre no Monte Meron".
O departamento de vigilância do Estado de Israel anunciou a abertura de uma investigação.
"Este é um evento que poderia ter sido evitado. Agora cabe-nos analisar e investigar como (aconteceu) e o que teria sido necessário para prevenir este incidente", afirmou o "controlador" do Estado Matanyahu Englman.
Pelo menos 100 pessoas ficaram gravemente feridas durante a debandada e o esmagamento.
Os funerais das 45 vítimas, entre elas crianças, começaram na sexta-feira.
As autoridades permitiram a presença de 10 mil pessoas na peregrinação, mas a imprensa local refere um número dez vezes maior. O organismo de fiscalização estatal já alertava desde 2008 para o perigo de centenas de milhares de pessoas se juntarem usando "caminhos estreitos e não apropriados".