Grupo de países mais ricos pede que as vacinas, medicamentos e meios de diagnóstico da Covid-19 possam ser de fácil acesso a todos, em todo o mundo.
A produção e distribuição global de vacinas contra a Covid-19 tiveram um novo impulso, como o apoio da administração norte-americana à iniciativa da Organização Mundial de Saúde, que pretende acabar com os direitos de propriedade intelectual sobre as patentes das vacinas, para que sejam mais baratas e universais.
Reunidos numa cimeira, em Londres, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7, grupo de sete países mais industrializados do mundo, apoiaram um acesso barato e equitativo às vacinas, tratamento e diagnóstico a nível global. Prometeram igualmente mais dinheiro ao esquema de distribuição de vacinas das Nações Unidas, o Covax.
Convidado a participar na reunião, o chefe da diplomacia da Índia acabou por ser o exemplo da disseminação do vídeo no país, já que ele e toda a comitiva entraram em isolamento depois de dois elementos terem testado positivo.
A Índia é, neste momento, o país onde a pandemia mais está a matar. Os últimos números diários dão conta de quase quatro mil mortes em 24 horas e mais de 400 mil novos casos de infeção. Milhares de pessoas estão a morrer, muitas vezes nas ruas, à falta de lugar nos hospitais e com o país a enfrentar uma escassez no oxigénio.
Esta segunda vaga e a variante indiana do vírus estão também a afetar os países vizinhos. O mais atingido é o Nepal, onde durante três dias consecutivos foram registados mais de sete mil novos casos diários de Covid. Vários países estão a suspender os voos e a fechar as fronteiras com a Índia, com medo que o surto se alastre.