Comunidade internacional preocupada com conflito israelo-palestiniano

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Os apelos à paz e ao diálogo têm-se multiplicado entres os líderes políticos. Rússia defende uma mediação do conflito a quatro, com EUA, ONU e UE.

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A comunidade internacional está preocupada com o conflito israelo-palestiniano, que, nos últimos dias, se tem vindo a intensificar. 

No Twitter, o chefe da diplomacia da União Europeia disse que o bloco "está consternado com o grande número de mortos e feridos civis, incluindo crianças". Josep Borrel afirmou ainda que "a prioridade deve ser a de proteger os civis" e apelou "ao fim imediato da violência em curso".

O primeiro-ministro britânico exortou "Israel e os palestinianos a afastarem-se da beira do abismo" e a "que ambos os lados deem mostras de contenção. O Reino Unido está profundamente preocupado com a crescente violência e as baixas civis e quer ver uma urgente desescalada das tensões", escreveu Boris Johnson.

Já o vice-chanceler alemão condenou a ação do Hamas e manifestou o apoio a Israel, reconhecendo o direito do país a se defender.

"A organização terrorista Hamas disparou mais de 100 foguetes contra cidades israelitas ontem à noite. Os civis israelitas foram mortos e feridos. O objetivo declarado do Hamas é matar judeus e é por isso que devemos deixar claro que Israel tem o direito de se defender", afirmou Olaf Scholz.

Dos Estados Unidos da América (EUA) veio o apelo ao diálogo e à paz. O secretário de Estado Antony Blinken disse que os EUA "continuam comprometidos com uma solução de dois Estados" e que "esta violência afasta-nos ainda mais desse objetivo".

Numa declaração conjunta com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que esteve de visita a Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, defendeu que "a tarefa mais urgente é convocar o Quarteto de mediadores internacionais", ao lado dos Estados Unidos, da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia.

De acordo com o ministro russo, a reunião deverá ser coordenada pelo secretário-geral da ONU e contar com os chefes diplomáticos das quatro entidades.

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