Israel ameaça Faixa de Gaza com ofensiva terrestre

Israel ameaça Faixa de Gaza com ofensiva terrestre
Direitos de autor Khalil Hamra/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Pedro Sacadura com AFP, AP
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Apesar dos apelos internacionais à calma, escalada de tensão não dá sinais de abrandamento

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Israel ameaçou o Hamas com uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza, mas o Exército clarificou que, neste momento, não está em curso qualquer operação desse tipo ao contrário do que tinha sido avançado por alguns meios de comunicação social

No terreno, prosseguem os ataques aéreos, com o lançamento de artilharia e de "rockets" entre os dois territórios.

Apesar dos apelos à calma, a tensão entre israelitas e palestinianos parece longe de esmorecer.

Telavive mobilizou soldados e tanques para zonas próximas da fronteira com o enclave.

Enquanto isso, o número de vítimas civis continua a aumentar. As autoridades de saúde palestinianas falam em mais de uma centena de mortos e em cerca de 620 feridos. Do lado israelita, há registo de sete mortos.

Em simultâneo, Israel enfrenta uma vaga de violência intercomunitária nas chamadas cidades israelitas mistas. A oposição acusa o primeiro-ministro de perder o controlo, mas Benjamin Netanyahu defendeu-se.

"Cidadãos de Israel, estamos a lidar com uma campanha em duas frentes. A primeira é Gaza. Disse que o Hamas e outras organizações terroristas pagariam um preço muito alto. Estamos a fazê-lo e continuaremos, com força. Ainda não foi dita a última palavra e esta operação vai continuar enquanto for necessário, para restaurar a tranquilidade e segurança no Estado de Israel. (...) A segunda frente: as cidades de Israel. Repito o que disse antes. Apoiamos a polícia a 100%, os soldados da polícia de fronteira e as outras forças de segurança para restaurar a lei e a ordem nas cidades de Israel. Não vamos tolerar anarquia", sublinhou Netanyahu.

O presidente russo e o secretário-geral das Nações Unidas apelaram ao fim dos confrontos.

Dos EUA chegou uma mensagem de preocupação, mas com um apoio a Benjamin Netanyahu.

No Congresso, o partido democrata também mostrou apoio à posição de Israel.

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