Investigadores analisam ADN do navegador e família para esclarecer de uma vez por todas a nacionalidade de Colombo
Cristóvão Colombo dá nome a uma das principais avenidas de Granada e a representação do momento em que mostra os planos de conquista a Isabel I de Espanha é do tempo em que a nacionalidade do navegador não era questionada. Melhor, dependia de quem contava a história. Nos últimos séculos, Colombo já foi dado como espanhol, italiano, português, croata e polaco.
Uma equipa de investigadores vai tentar de uma vez por todas desvendar as origens do explorador. A chave para o mistério pode estar nas ossadas.
Inmaculada Aleman, professora de Antropologia Forense na Universidade de Granada, explica que o processo é complexo. "Os materiais que estamos a estudar são os que foram exumados da capela de Santa Maria de Cogolludo e vinham todos misturados. A primeira coisa que temos de fazer é perceber o número de indivíduos que ali foram enterrados e que ossos pertencem a cada um e separá-los. Feito o perfil biológico vamos comparar com o que conhecemos de Cristóvão Colombo e dos seus familiares, e identificar que restos mortais são de Colombo," revela a cientista.
A análise ao ADN dos restos mortais de Cristóvão Colombo, do irmão, Diego, e do filho, Fernando, está a ser feita por laboratórios independentes na Europa e no continente americano. A publicação dos resultados está prevista para outubro.